As importações cresceram 0,2% e totalizaram US$ 14,20 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 2,10 bilhões e a corrente de comércio aumentou 7,8%, alcançando US$ 30,50 bilhões.
Até a terceira semana de Janeiro/2023, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 5,5% em Agropecuária, que somou US$ 2,50 bilhões; crescimento de 34,1% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 4,07 bilhões e, por fim, crescimento de 11,6% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 9,66 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.
A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Arroz com casca, paddy ou em bruto (380,7%), Milho não moído, exceto milho doce (154,9%) e Sementes oleaginosas de girassol, gergelim, canola, algodão e outras (1.063,3%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (189,9%), Minérios de cobre e seus concentrados (135,1%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (58,9%) na Indústria Extrativa ; Carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (38,2%), Açúcares e melaços (45,8%) e Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (21,8%) na Indústria de Transformação.
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Café não torrado (-5,2%), Soja (-61,2%) e Algodão em bruto (-36,3%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-3,1%) e Minérios de alumínio e seus concentrados (-65,4%) na Indústria Extrativa ; Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (-23,3%), Produtos laminados planos de ferro ou aço não ligado, não folheados ou chapeados, ou revestidos (-72,1%) e Produtos laminados planos de ferro ou aço não ligado, folheados ou chapeados, ou revestidos (-75,4%) na Indústria de Transformação.
Importações
Mensal
Até a terceira semana de Janeiro/2023, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 31,2% em Agropecuária, que somou US$ 0,34 bilhões; queda de -25,0% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,31 bilhões e, por fim, crescimento de 4,7% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 12,49 bilhões. A combinação destes resultados motivou o aumento das importações.
O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (15,2%), Cevada, não moída (416,7%) e Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (93,8%) na Agropecuária; Minérios de cobre e seus concentrados (220,7%), Outros minérios e concentrados dos metais de base (40%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (121,5%) na Indústria Extrativa ; Outros medicamentos, incluindo veterinários (24,6%), Veículos automóveis de passageiros (85,2%) e Veículos automóveis para transporte de mercadorias e usos especiais (96,7%) na Indústria de Transformação.
Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Milho não moído, exceto milho doce (-18,2%), Soja (-95%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-41,6%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-99,9%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-36,8%) e Gás natural, liquefeito ou não (-85,3%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-15,5%), Peças e acessórios (exceto estojos, capas e semelhantes) para a máquinas de processamento de dados ou máquinas de escritórios (-58%) e Equipamentos de telecomunicações, incluindo peças e acessórios (-14,4%) na Indústria de Transformação.
As informações partem da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Fonte: Agência Safras