Colômbia reduziu estimativa de produção, além dos problemas no Brasil dão novo suporte de alta
O mês de novembro começou com valorização para o mercado futuro do cafe arábica. A preocupação com a oferta global de café segue preocupando o setor, e o primeiro pregão da semana encerrou com valorização de 2,33% nas principais referências.
Dezembro/21 teve alta de 475 pontos, valendo 208,70 cents/lbp, março/22 teve alta de 480 pontos, valendo 211,45 cents/lbp, maio/22 teve alta de 465 pontos, valendo 211,85 cents/lbp e julho/22 teve valorização de 455 pontos, valendo 212,15 cents/lbp.
Segundo análise internacional do site Barchart, os preços voltaram a subir após a Federação Nacional dos Cafeicultores da Colômbia (FNC) diminuir sua estimativa de produção no ciclo 21/22. “Para 3 milhões a 13,5 milhões de sacas de uma estimativa anterior de 14 milhões de sacas, já que o excesso de chuva reduziu a produtividade do café. A Colômbia é o segundo maior produtor mundial de café arábica”, destacou a publicação.
De acordo com especialistas no setor ouvidos pelo Notícias Agrícolas, a condição ainda é de preços firmes no longo prazo, sobretudo pelas condições das lavouras brasileiras.
Na semana passada, também em entrevista ao Notícias Agrícolas, a Fundação Procafé afirmou que a florada generalizada observada nas principais áreas de produção de arábica do país não vingou, aumentando ainda mais a incerteza quanto ao tamanho da safra 22 de café.
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon também teve um dia de valorização. Janeiro/22 teve alta de US$ 55 por tonelada, valendo US$ 2269, março/22 teve alta de US$ 32 por tonelada, valendo US$ 2192, maio/22 teve alta de US$ 24 por tonelada, valendo US$ 2155 e julho/22 registrou valorização de US$ 20 por tonelada, cotado a US$ 2141.
Mercado interno
No Brasil, apesar da véspera de feriado, o mercado interno acompanhou e encerrou com valorização nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 2,86% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.305,00, Poços de Caldas/MG teve alta de 0,78%, valendo R$ 1.300,00, Araguarí/MG teve valorização de 2,36%, valendo R$ 1.300,00, Varginha/MG teve alta de 1,92%, valendo R$ 1.325,00, Campos Gerais/MG teve alta de 2,76%, cotado a R$ 1.304,000 e Franca/SP teve alta de 3,13%, valendo R$ 1.320,00.
O tipo cereja descascado teve alta de 2,61% em Guaxupé/MG, valendo R$ 1.375,00, Poços de Caldas/MG teve alta de 0,70%, valendo R$ 1.440,00, Varginha/MG teve valorização de 0,74%, valendo R$ 1.360,00 e Campos Gerais/MG encerrou com valorização de 2,63%, valendo R$ 1.364,00.
Fonte: Notícias Agrícolas