Os números da quarta edição do anuário Forbes Agro100 mostram que o desempenho do setor segue pujante. As 100 companhias listadas faturaram um total de R$ 1,38 trilhão em 2021, um crescimento de 34,6% em relação ao R$ 1,02 trilhão de 2020. Considerando-se uma inflação de 10,06% em 2021, o crescimento real do faturamento foi de 22,3%.
Nesta edição, as 100 empresas do agronegócio foram divididas em sete setores. Em ordem alfabética: Agroenergia, Agroquímica e Insumos, Alimentos e Bebidas, Cooperativas, Madeira, Celulose e Papel, Proteína Animal e Tradings e Comércio.
O setor de Agroenergia inclui os produtores de etanol e considera os esforços crescentes desses empresários para utilizar os subprodutos e rejeitos, como o bagaço da cana-de-açúcar, para gerar eletricidade. Os programas de cogeração têm ganho importância no faturamento das usinas.
O setor de Agroquímica e Insumos inclui tanto os produtores de fertilizantes e sementes, como também as empresas de máquinas e equipamentos. Os setores de Alimentos e Bebidas, Cooperativas e Madeira, Celulose e Papel são autoexplicativos, assim como Tradings e Comércio.
Proteína animal inclui as empresas cuja maior parte do faturamento vem da criação e abate de animais e aves. Com o crescimento da verticalização e o avanço dessas companhias nos mercados de alimentos processados, o setor apresenta uma coincidência estatística com o segmento de Alimentos e Bebidas. Optou-se aqui por considerar como empresas de Proteína Animal aquelas cuja maior parte do faturamento vem dessa atividade.
Em termos de faturamento, o setor de Proteína Animal é o mais relevante. Do total de receitas de 2021, essa atividade representou R$ 520,3 bilhões, ou 37,8%. Por seu tamanho, o crescimento do faturamento foi o menor em termos estatísticos, 28,9%. Mesmo assim, o crescimento real foi de 17,1%, bastante acima da média da economia brasileira.
Em segundo lugar vem o setor de Alimentos e Bebidas, com um faturamento de R$ 270,4 bilhões ou 19,6% do total. Em 2021, as receitas cresceram 36,4%. Os setores menores em termos de faturamento apresentaram crescimento mais rápido. Pela ordem, Agroquímica e Insumos, com 49,2%, e Tradings e Comércio, com 47,5%.
Fonte: Forbes