O Estado, que lidera o ranking nacional, produziu 193.000 litros, segundo dados apresentados pela Câmara Setorial das Oliveiras, da Secretaria de Agricultura Gaúcha.
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Motivos da Quebra na Produção
De acordo com os técnicos, o excesso de chuvas desde a floração até a colheita foi o principal motivo da quebra na produção dos olivais. A temporada também foi marcada por pouco frio no inverno e muita chuva, com alguns municípios registrando volumes de chuva de até 700 milímetros. Essa umidade excessiva é propícia para o desenvolvimento de fungos no solo e nas plantas, aumentando a incidência de pragas e, consequentemente, os custos de produção, já que os produtores precisam investir mais em controle de pragas. Além disso, a lixiviação, que é a perda de nutrientes do solo devido ao excesso de água, agrava a situação.
Medidas de Recuperação e Impacto a Longo Prazo
Os técnicos acreditam que os produtores precisarão adotar uma série de manejos para reconstruir o solo e recuperar as perdas nos olivais, como correção da acidez do solo e adubação, um processo que deve durar alguns anos, com prejuízo às plantas. Portanto, a recuperação das áreas afetadas levará tempo.
Dependência do Mercado Externo
Devido à queda na produção no Rio Grande do Sul, o Brasil precisará importar mais azeite para atender o consumo interno. O país já é bastante dependente do mercado externo para abastecer o mercado interno.
Problemas Globais na Produção de Azeite
Os problemas com os olivais não são exclusivos do Rio Grande do Sul. Os maiores produtores mundiais, como a Espanha, também enfrentam dificuldades devido ao clima desfavorável. Esse cenário contribuiu para a alta dos preços do azeite de oliva no último ano, e os fundamentos indicam que essa situação não deve mudar a curto prazo.
Fonte: CBN