O agronegócio da região nordeste do Brasil vai produzir 15 milhões de toneladas de soja em 2023. A Índia, país com a quinta maior safra do grão no planeta, vai colher 3 milhões de toneladas menos. O país asiático possui o quinto maior produtor do grão no planeta.
Há 43 anos, a história mostra um cenário diferente. O Agronegócio do Nordeste mal produzia essa cultura. Em 1980, a safra local fechou em pouco mais de 2 mil toneladas, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)
Do outro lado do mundo, os indianos colheram 400 mil toneladas, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos . Ou seja: 200 vezes mais que os nordestinos.
A agricultura nordestina se aproximou da marca de 400 mil toneladas apenas em 1988. No mesmo ano, porém, os indianos produziram 1,5 milhão de toneladas.
Somente em 1997, o agronegócio do Nordeste atingiu a produziu 1,5 milhão de toneladas de soja pela primeira vez. A superação da produção indiana ocorreu apenas em 2018, quando a região colheu 12 milhões de toneladas, enquanto a safra da Índia fechou em 11 milhões de toneladas.
Os Estados da região, o agronegócio do Nordeste e a soja atualmente
Pelas estimativas da Conab, três Estados concentram a colheita do grão na região. A lista é composta de Bahia, Maranhão e Piauí.
A melhor previsão para a safra regional ficou com os agricultores baianos. A colheita estadual de 2023 vai bater 7,7 milhões de toneladas. A segunda posição é do Maranhão: 4 milhões de toneladas, praticamente. Por fim, o Piauí deve colher 3,5 milhões de toneladas.
Apesar de ficarem na última posição do top três, os produtores rurais do Piauí aparecem com a maior estimativa de crescimento. O agronegócio de grãos nesse Estado do Nordeste deve colher uma safra de soja 18% maior em 2023.
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Fonte: Revista Oeste