O mercado brasileiro de boi gordo encerrou mais uma semana mantendo a estabilidade, com preços sustentados e transações em um ritmo moderado, mantendo a atenção dos investidores em todo o país. De acordo com Fernando Iglesias, analista da Safras & Mercado, embora algumas regiões, como Mato Grosso e Rondônia, tenham observado um aumento nos preços por arroba, a semana foi marcada por uma notável estabilidade no setor.
Apesar do feriado na quinta-feira no Brasil, os frigoríficos não aumentaram significativamente os preços pagos na compra de gado, embora tenham avançado nas escalas de abate. No entanto, a incerteza persiste quanto ao apetite das indústrias na próxima semana, especialmente após uma sexta-feira de mercado mais lento, período em que a demanda tradicionalmente diminui.
Em termos de preços, a arroba do boi teve variações em diferentes regiões do país. Na capital de São Paulo, a referência para a arroba do boi a prazo atingiu R$ 245, representando um aumento de 2,08% em relação à semana anterior. Em Dourados, Mato Grosso do Sul, a arroba permaneceu estável em R$ 235 na modalidade a prazo. Cuiabá, Mato Grosso, viu um crescimento de 2,48%, com a arroba subindo de R$ 202 para R$ 207. Em Uberaba, Minas Gerais, os preços a prazo alcançaram R$ 235 por arroba, um acréscimo de 2,17%, enquanto em Goiânia, Goiás, a indicação ficou em R$ 230, avançando 2,22% em relação à última semana.
Além disso, o mercado atacadista também registrou um aumento nos preços durante a semana. Esta tendência de alta nos preços é atribuída, em parte, à entrada dos salários na economia, estimulando a demanda entre atacado e varejo. No entanto, em termos de concorrência entre proteínas, a carne de frango continua sendo mais competitiva do que a carne bovina.
Em relação às exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil, o mês de outubro gerou US$ 175,035 milhões em receitas (em 5 dias úteis), com uma média diária de US$ 35,007. O país exportou um total de 38,119 mil toneladas, com uma média diária de 7,624 mil toneladas, a um preço médio de US$ 4.591,70 por tonelada. No entanto, em comparação com outubro de 2022, houve uma diminuição de 39,6% no valor médio diário das exportações, uma queda de 23,1% na quantidade média diária exportada e uma desvalorização de 21,5% no preço médio, de acordo com dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.
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Fonte: Canal Rural