Em Chicago, o milho em alta, por clima no sul do Brasil, alta do petróleo e redução dos estoques de etanol
No mercado brasileiro do milho, a B3 fecha em campo misto e cotações mais distantes sobem, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica.“Em um dos últimos dias do ano, devido às expectativas climáticas, B3 fecha em campo misto. As cotações mais próximas em janeiro de 2022 caíram, mas as mais distantes subiram por conta do crescente receio em relação às possíveis perdas no decorrer da safra”, comenta.
“Modelos meteorológicos atuais acusam pioras diárias na precipitação do solo como também na umidade do ar. Nos mercados físicos do Sul do país os preços não avançam e até recuam em algumas regiões. No fechamento da sessão, O vencimento janeiro/22 foi cotado à R$ 93,27 (-0,45%); março/22 valeu R$ 97,60 (+2,08%); maio/22 foi negociado por R$ 93,43 (+3,24%) e o julho/22 teve valor de R$ 87,50 (+2,22%)”, completa a consultoria.
Em Chicago, o milho em alta, por clima no sul do Brasil, alta do petróleo e redução dos estoques de etanol. “A cotação do milho para março22 fechou em alta de 1,18% ou 7,0 cents/bushel a $ 598,0. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou também em alta de 1,31% ou $ 7,75cents/bushel a $ 597,50”, indica.
“As previsões de seca e altas temperaturas na América do Sul levantam preocupações sobre o impacto negativo na produtividade. Petróleo firme e perspectivas de maior demanda doméstica para a produção de etanol aumentam a força. Os dados do USDA mostraram que as reservas de milho foram de 982.870 T na semana que terminou em 16/9, em linha com 725.000 a 1,4 MMT esperados, mas o menor volume de 5 semanas. O USDA disse que 1,1 MT de milho foi embarcado durante a mesma semana, o que foi 32% mais alto no ano”, conclui.
Fonte: Agrolink
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